PSD e CDS realçam sentimento de unidade nacional no discurso de Marcelo

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O discurso de Marcelo recebeu elogios à direita Enric Vives-Rubio

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, realçou a intervenção do novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao reflectir um “sentimento de unidade nacional” e ao referir a necessidade de enfrentar os “grandes desafios” para uma sociedade “mais justa”.

“Foi uma intervenção preenchida com grande sentimento de unidade nacional, com uma grande esperança na capacidade reformadora do povo português, na sua capacidade de se reinventar e enfrentar os desafios que tem pela frente do ponto de vista económico e social, para fazermos um país mais igual, que garanta oportunidades a todos”, afirmou o dirigente do PSD, partido que, tal como o CDS, “recomendou o voto” em Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações aos jornalistas, o social-democrata lembrou que o seu partido tem sido sempre um “estímulo às convergências”, mas que a este propósito “esta legislatura não começou bem”. Luís Montenegro respondia aos jornalistas sobre a necessidade de “cicatrizar feridas” sublinhada por Marcelo Rebelo de Sousa no discurso da tomada de posse, na Assembleia da República. O líder da bancada social-democrata quis deixar uma “saudação especial” ao Presidente da República cessante, Cavaco Silva. “Uma personalidade que foi objectivamente muito importante para a coesão social e os equilíbrios que a Constituição prevê”, salientou Luís Montenegro, recordando que o antigo primeiro-ministro social-democrata foi a figura política “mais sufragada” em eleições nas últimas décadas.

O líder do CDS-PP Paulo Portas realçou o facto de a posse de um Presidente da República ser “sempre um momento de esperança” e considerou o discurso “literariamente bem escrito”, afirmando a História de Portugal “como um todo”. “É um discurso inspirado nos valores humanistas, personalistas que olha para desafios da Europa e da lusofonia”, disse o líder centrista. Para Paulo Portas, Marcelo soube “puxar pela auto-estima dos portugueses”. Numa declaração curta, o ex-vice-primeiro-ministro deixou a sua impressão: “Pela minha parte gostei.”

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