Freguesia dos Olivais, Lisboa, lança linha para denunciar problemas na calçada

A promessa é que o problema estará resolvido em 15 dias.

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Em Março de 2015, cerca de 350 moradores escolheram o fim da calçada portuguesa. Pedro Cunha (arquivo)

A Junta dos Olivais, em Lisboa, lança na segunda-feira uma linha telefónica através da qual os fregueses vão poder reportar problemas existentes na calçada portuguesa, que a autarquia se compromete a resolver em 15 dias.

“Este projecto, no fundo, tem como objectivo uma mais rápida eficiência na resposta ao nível da reparação das nossas calçadas”, disse à agência Lusa a presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, Rute Lima (PS).

De acordo com a autarca, esta já é uma área em que a freguesia tem uma “taxa de êxito muito superior à média”, mas pretende-se atingir a “excelência na prestação do serviço público”.

Rute Lima explicou que este tipo de ocorrências chega à autarquia através dos fregueses.

Com o serviço “SOS Calçada”, “também há uma participação muito activa, mas sem terem [os residentes] de enviar ‘e-mail’, ir à junta ou fazer uma chamada geral que é direccionada para vários serviços”, disse.

Isto porque “é criado um mecanismo, de forma automática, e o registo é encaminhado directamente para as nossas brigadas operacionais que estão no terreno”, apontou, garantindo que caberá a essas equipas “fazer o planeamento e sanar a situação no prazo de 15 dias”.

Com início marcado para segunda-feira, apesar de já estar activa para testes, esta linha telefónica estará disponível entre as 09h30 e as 17h30.

Cada telefonema terá o custo normal de uma chamada para a rede em causa (914 828 978).

Do outro lado da linha, a receber a ocorrência, estará um funcionário da divisão de ambiente urbano da autarquia.

Rute Lima adiantou à Lusa que, no segundo trimestre deste ano, a Junta de Freguesia dos Olivais lançará uma outra linha telefónica vocacionada para a área social, em matérias como a violência doméstica e os maus tratos infantis.

“Servirá para reportar situações mais sensíveis, que os vizinhos normalmente têm receio de denunciar, e para darmos um tratamento institucional devido”, referiu.

A responsável concluiu que este tipo de serviços vai “ao encontro das necessidades das pessoas”, mas de “forma criativa”, uma vez que não implica investimento directo.

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