Purity tem edição portuguesa a 8 de Setembro

Um livro sobre o pouco confessável quotidiano da civilidade - como Jonathan Franzen disse numa entrevista ao Ípsilon a ser publicada na edição de 4 de Setembro, quatro dias antes da chegada às livrarias de Purity,

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Um livro sobre o que há de pouco confessável no quotidiano da civilidade, como Franzen disse numa entrevista ao Ípsilon a ser publicada a 4 de Setembro DAVID SHANKbONE

Tem sido muita a especulação à volta do mais recente romance do norte-americano Jonathan Franzen (Illinois, 1959).

Desde que foi anunciada a sua publicação mundial de Purity para o dia 1 de Setembro a informação sobre o livro que se segue aos sucessos de Correcções (original de 2011, publicado em Portugal pela D. Quixote em 2003) e Liberdade (2010, também D. Quixote) tem sido estrategicamente gerida para que nada a mais estrague o que se perspectiva ser mais um sucesso comercial - o literário já esta a escrutínio. 

Depois de se saber a data de publicação do romance, de se conhecer a capa, de se ouvir uma entrevista do autor dada em Nova Iorque no final de Maio - antecipando alguns detalhes do livro - e de se ler o primeiro capítulo numa edição de Junho da revista The New Yorker, é a vez de se conhecerem as primeiras recensões a Purity, mesmo duas semanas antes de o livro estar disponível aos leitores. O texto da Prospect, de Agosto, aplaude. O Washington Post é mais cauteloso no juízo às opções do escritor para resolver um enredo muito ambicioso e de que não é fácil sair-se à altura.   

O título tem o nome de uma das personagens do romance, uma rapariga de 24 anos, e uma das protagonistas de um enredo que parte de um assassínio. Narrado na primeira pessoa, tem cinco vozes, várias geografias - Califórnia, Berlim, Bolívia - e um tempo que vai desde meados do século XX até à actualidade, percorrido com avanços e recuos numa viagem que companha o percurso das personagens. 

É isso que este Purity é, um romance de personagens organizado numa teia de liga conspiração, tecnologia e acesso à informação, política, perseguição da pureza, as relações entre pais e filhos, a ambição, sexo, a crença em valores, o amor, a solidão, o que há de pouco confessável no quotidiano da civilidade, como Jonathan Franzen foi dizendo numa entrevista ao Ípsilon a ser publicada na edição de 4 de Setembro, quatro dias antes da chegada às livrarias da edição portuguesa de Purity, o título que replica o orginal em inglês. Traduzido por Francisco Agarez - tradutor de Philip Roth e James Salter - o romance tem 704 páginas numa edição com a chancela D. Quixote.

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