Picadas de peixe-aranha e insectos levam 350 aos postos de saúde nas praias do Algarve

Foram registados mais de 3600 atendimentos em Julho por traumatismos por quedas, escoriações, equimoses, picadas de peixe-aranha entre outros. Muitos procuram também medições de pressão arterial.

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A maioria dos utentes (68,9%) não são residentes no Algarve Miguel Manso

Os 32 postos de saúde instalados nas praias do Algarve contabilizaram, durante o mês de Julho, um total de 3670 atendimentos, na sua maioria situações clínicas de menor gravidade, revelou a Administração Regional de Saúde (ARS).

O atendimento nestes postos de praia é garantido pela Cruz Vermelha Portuguesa entre as 10h30 e as 19h30, até 14 de Setembro, ao abrigo do Plano de Verão 2014, sendo que os casos que assim o justifiquem são encaminhados para outras unidades de saúde, adiantou a ARS Algarve em comunicado.

Do total dos atendimentos registados em Julho foram realizados 2139 tratamentos, 799 medições de pressão arterial, 354 atendimentos por picadas de peixe-aranha e insectos, 135 testes de glicemia e 166 administrações de injecções, tendo sido encaminhados 77 casos para outras unidades de saúde.

Do total de atendimentos registados durante este período, a maioria dos utentes (68,9%) não são residentes no Algarve (os estrangeiros representaram 15,2%), tendo sido os postos de saúde de Armação de Pera, da Ilha da Culatra, de Monte Gordo e de Quarteira os que registaram o maior número de atendimentos.

De acordo com a ARS Algarve, os recursos afectos aos postos de saúde de praia são potenciados através da comunicação por telefone entre os enfermeiros dos postos e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, permitindo uma integração adequada com o dispositivo pré-hospitalar.

Os Serviços de Urgência Básica (SUB) de Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, o serviço de urgência médica e cirúrgica do hospital de Portimão e o serviço de urgência polivalente do hospital de Faro vão estar em funcionamento permanente, acrescenta.

Traumatismos por quedas, escoriações, equimoses, picadas de peixe-aranha, golpes de calor, queimaduras solares e indisposições, resultantes de abusos de exposição ao sol, são algumas das principais ocorrências registadas todos os anos nos postos.

O Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve IP, tem igualmente em curso, até 30 de Setembro, o Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas.

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