Defesa de Duarte Lima diz que burla ao BPN não ficou provada em tribunal

MP pede pena superior a cinco anos de prisão para o antigo deputado no caso Homeland. Em causa está um empréstimo de 40 milhões de euros para a compra de terrenos em Oeiras.

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Duarte Lima diz que confia no tribunal Enric Vives-Rubio

A defesa de Duarte Lima tentou esta quinta-feira provar a inexistência de burla ao Banco Português de Negócios (BPN) no caso Homeland, considerando "improcedente" a acusação, que pediu pena superior a cinco anos de prisão para o ex-deputado.

O advogado de Duarte Lima, Raul Soares da Veiga, referiu que "não faz sentido nenhum" que o antigo líder do grupo parlamentar do PSD, o sócio, Vítor Raposo, e o filho, Pedro Lima, acusados de burla agravada e branqueamento de capitais, tenham feito "um plano para burlar" o BPN em mais de 40 milhões de euros, em negócio de compra de terrenos no concelho de Oeiras.

Na sessão de alegações finais do processo em julgamento na 7.ª Vara Criminal de Lisboa, Soares da Veiga tentou desmontar a acusação do Ministério Público.

"Houve uma ideia de burla que não foi provada em audiência de julgamento", reforçou o defensor de Duarte Lima. 

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