Presidente da República inicia périplo pela China na segunda-feira

Agenda do Presidente da República tem uma forte componente económica e universitária.

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Cavaco Silva já condecorou 32 personalidades com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo Foto: Adriano Miranda

O Presidente da República inicia na próxima segunda-feira, dia 12, a sua primeira visita oficial à República Popular da China, onde se reunirá com várias entidades. Desde logo, o presidente Xi Jinping [o líder do Partido Comunista Chinês], mas também com o primeiro-ministro, Li Keqiang, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Zhang Dejiang, e das autoridades da Região Administrativa Especial de Macau. O périplo de Aníbal Cavaco Silva começa por Xangai, a capital económica do país e a mais povoada, seguindo-se depois Pequim e termina em Macau, a 19 de Maio.

A agenda política de Aníbal Cavaco Silva tem uma forte componente económica e universitária, o que justifica que a comitiva inclua mais de 100 empresários, gestores, responsáveis de entidades universitárias e estatais. Para além dos presidentes das empresas onde o capital é dominado por entidades chinesas, como a EDP, a REN e a Fidelidade, a comitiva presidencial integra responsáveis dos quatro bancos portugueses (CGD, BCP, BES e BPI), dos do grupo Mello, dos CTT, assim como da Inapa, da Consulgal, da Corticeira Amorim, da Galp, gestores dos sectores dos vinhos, dos têxteis, turismo, farmacêutico, logístico e do ambiente, entre outros.

Acompanham ainda o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e o ministro dos Negócios-Estrangeiros, Rui Machete, bem como os ministros Pires de Lima (Economia) e Nuno Crato (Educação), o que demonstra a importância que Cavaco Silva pretende dar na sua visita à China ao tema empresarial, da investigação científica e da cooperação universitária, o que inclui a divulgação da língua portuguesa. Estão, aliás, previstos seminários económicos entre empresários portugueses e chineses, mas também vários encontros com universitários.  

No quadro do périplo presidencial está prevista a celebração de acordos luso-chineses. Um deles será na área cientifica e de investigação, envolvendo a instituição portuguesa Technophage e a chinesa SIMM (Instituto de Matéria Médica de Xangai). Mas também os anunciados entre a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade de Estudos Internacionais de Xangai (SIU) e a de Estudos Estrangeiros de Pequim. Estes para a promoção da língua portuguesa. 

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