Prioridade é ligar Sines à Europa

Próximo Governo terá de fazer a ligação ferroviária do porto ao continente e desenvolver as ferramentas electrónicas que acelerem as operações logísticas

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Porto de Sines domina agenda paralela da Cimeira Ibero-Americana Miguel Manso

O porto de Sines tem o potencial para se tornar “num dos grandes hubs portuários da Europa”. Quem o garante é Lídia Sequeira, que foi presidente da Administração daquele porto e será uma das intervenientes na Conferência do PS.

 No espaço de oito anos Sines tornou-se num caso de sucesso e, assim, um dos exemplos de que vale a pena apostar no mar. “Na carga, passou de um milhão de TEU [representa a capacidade de carga de um contentor marítimo normal] e em 2013 já passou folgadamente os dois milhões”, contabiliza a economista. Sequeira diz ao PÚBLICO que o que há a fazer é trabalhar para fazer daquele porto a “porta de entrada na Europa”.

E no seio da direcção socialista há uma ideia que parece já estar definida. Um próximo Governo tem de “fazer a ligação de Sines à Europa”, define um dirigente.

Lídia Sequeira explica que o investimento a fazer é a “ligação ferroviária rápida à Europa”. Porque Portugal “não se deve contentar com aspirações pequenas”. Tem que se decidir “com ampla discussão a nível nacional e depois consenso o que fazer para transformar o país na porta da entrada da Europa”.

A ex-gestora de Sines identifica ainda na logística outra prioridade para o sector. Desenvolver ferramentas electrónicas “que acompanhem a mercadoria da partida à chegada” para depois ampliar a aplicação desse instrumento à cadeia logística de transportes.

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