Guiné Equatorial? “Não sou eu que decido”, diz Xanana

A cimeira da CPLP está prevista para Julho, em Díli.

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CPLP vai voltar a avaliar pedido de Teodoro Obiang Amr Abdallah Dalsh/Reuters

Xanana Gusmão recusa falar do pedido de adesão da Guiné-Equatorial à CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). “Não falo disso porque não sou em que decido”, disse, aludindo ao carácter colegial da decisão, que tem de ser aprovada por todos os membros – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

“Ainda são seis meses. Temos de preparar. É uma decisão consensual.” Timor, que desta vez acolhe, em Díli, a cimeira da comunidade lusófona já noutras ocasiões se manifestou a favor da adesão do país africano.

A cimeira da CPLP prevista para Julho deste ano, em Díli, voltará a ter como assunto quente o pedido de adesão. Nas últimas reuniões só Portugal se opôs à adesão devido à natureza repressiva do regime e à existência de pena de morte no país liderado por Teodoro Obiang.
 

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