PSD e CDS reiteram união da coligação

Líderes parlamentares dos dois partidos garantem que votação sobre referendo não afectou o relacionamento entre os dois partidos que suportam o Governo.

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Luís Montenegro e Nuno Magalhães assinam comunicado conjunto em nome do PSD e do CDS Enric Vives-Rubio

O líder parlamentar do PSD disse esta sexta-feira que a divergência na votação entre o partido e o CDS-PP sobre um referendo à co-adopção e adopção de crianças por casais do mesmo sexo "não viola" o acordo de coligação que serve de base ao actual Governo.

Questionado no Parlamento depois de anunciar a demissão da vice-presidente da sua bancada, Montenegro disse que a votação diferente "não viola o acordo", não acrescentando mais palavras sobre a matéria.

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, reiterou a posição e garantiu que a coligação "está tão sólida como há 48 horas".

"Não só não receio como estou convicto de que não haverá qualquer tipo de mossa, para utilizar uma expressão. As coligações não são fusões. Esta matéria não estava no acordo de coligação. O PSD teve um entendimento legítimo, nós tivemos outro, legítimo, explicámos porquê. Feita a votação, é virar a página e sobretudo concentrarmo-nos no essencial", afirmou.

Na votação da proposta de realização do referendo, aprovada esta sexta-feira, o PSD votou a favor e o CDS optou pela abstenção. Foram várias as declarações de voto anunciadas, sobretudo no PSD e no CDS e algumas foram anunciadas com críticas, logo no plenário.

 

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