Baía do Rio de Janeiro feita de lixo cresce no Museu de Arte Moderna

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Esta instalação começou a ser criada na sexta-feira e vai estar continuar até ao fim de conferência Christophe Simon/AFP

Garrafas, sacos de plástico, latas, tampas e pacotes de leite foram a matéria-prima para recriar a baía do Rio de Janeiro. A instalação do artista plástico brasileiro Vik Muniz está patente no Museu de Arte Moderna do Rio durante a conferência sobre desenvolvimento sustentável, Rio+20.

Esta instalação começou a ser criada na sexta-feira e vai continuar até ao fim de conferência, a 22 de Junho. É o público da Cúpula dos Povos, organizada pela sociedade civil no Parque do Flamengo e bem perto do Museu de Arte Moderna, que traz o lixo para fazer crescer a baía.

“As pessoas podem só olhar ou participar, colocando na obra o lixo que trazem, sob a orientação dos monitores da minha equipa”, disse Vik Muniz, 50 anos.

Esta “é uma construção estética colectiva” e o “objectivo é convidar o público a criar esta imagem”, acrescentou o artista plástico, que vivem entre Nova Iorque e o Rio de Janeiro.

“Não vou mudar o mundo com isto mas este é um espaço para reflectir sobre a cidade, para nos questionarmos sobre o que podemos fazer com estes resíduos, aos quais não damos a mínima importância”, afirmou Vik Muniz. Este denunciou ao mundo a imensa lixeira a céu aberto de Gramacho, no Rio de Janeiro, através do documentário “Waste Land”.

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