O PSI-20 encerrou nos 5266,32 pontos, a desvalorizar 1,69% e apenas com quatro empresas em alta. A subida mais expressiva pertenceu à cimenteira portuguesa, que fechou com os títulos a valerem 5,649 euros, mais do que o preço por acção que a brasileira Camargo Corrêa se propõe pagar na OPA lançada à Cimpor.

A subida sustentada das acções da cimenteira ao longo do dia seguiu-se à confirmação, dada ontem à noite pela Semapa, de que esta apresentou um projecto alternativo à OPA aos accionistas portugueses da Cimpor.

A Semapa, pelo contrário, esteve entre as 16 desvalorizações do PSI-20. Os títulos tiveram um recuo de 0,81%, para 5,603 euros.

A maior queda no índice de referência português chegou aos 4,1%, da Mota-Engil, que encerrou com as acções a valerem 1,17 euros.

Na banca, o dia foi também negativo para as três cotadas do índice. O BCP desvalorizou 3,94%, registando uma descida dos títulos para 0,122 euros. Acompanhando esta tendência, o BPI perdeu 3,74%, para 0,437 euros. Já o BES terminou a cair 2,06%, para 1,17 euros.

Atenas encerrou em contraciclo em relação às principais bolsas da Europa, ao encerrar com o índice Athens General a subir 3,17%.

Milão, Paris, Madrid, Amesterdão e Bruxelas terminaram com quedas mais acentuadas do que a de Lisboa.

O índice italiano FTSE Mib perdeu 4,98% e o francês Cac-40 cedeu 3,08%, uma descida próxima à registada pelo espanhol Ibex-35, que caiu 2,96%. No mesmo patamar fechou o holandês AEX, com uma contracção de 2,86%. Em linha com Lisboa, o principal índice belga, o Bel-20, terminou a perder 1,77%.