Portugal regista maior queda de vendas a retalho da União Europeia
Portugal voltou a registar a maior queda na venda a retalho em Outubro a níve europeu, menos 3,3% face ao mês homólogo de 2010. Na comparação anual, Portugal registou um decréscimo de 9,7%, segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat.
Portugal foi o país da União Europeia a registar as quedas mais acentuadas tanto na análise mensal como anual. Este é o segundo mês consecutivo de queda no volume de vendas a retalho, depois de o país ter assinalado crescimentos tímidos de Junho a Agosto.
A acompanhar Portugal estão a Letónia e a Dinamarca, que registaram uma diminuição em cadeia na ordem dos 2,8% e 2%, respectivamente. Malta (3,7%), Roménia (2%) e Polónia (1,4%) foram os países a assinalar as subidas mais significativas, conforme os dados divulgados hoje pelo Eurostat. Em média, tanto a União Europeia (UE) como a zona euro registaram um crescimento de 0,4%.
Portugal liderou também a queda do volume de vendas a retalho em Outubro, quando comparado com o mesmo mês de 2010, com uma diminuição de 9,7%. Também Espanha e Dinamarca registaram decréscimos nas vendas, com valores de 6,8% e 5,9%, respectivamente.
Já a Lituânia, o Luxemburgo e a Letónia assinalaram aumentos no volume de transacções a retalho, com subidas de 9,5%, 8,9% e 4,9%, respectivamente. Em média, estes valores mostram que a UE se manteve estável em Outubro de 2011, face ao mesmo mês do ano passado, ao passo que a zona euro registou um decréscimo de 0,4%.
De registar ainda que as “encomendas por e-mail e internet” aumentaram 10,2%, entre os 27, e 4,2% entre os 17 países do euro, quando comparadas com Outubro de 2010, assumindo-se assim como o item a assinalar as maiores subidas nas tabelas (compostas por temas como “Comida, bebidas e tabaco”, “computadores, livros e outros”, “bens médicos e de farmácia”, entre outros).
Por seu turno, a venda de “têxteis, roupa e calçado” registou quedas em todas as frentes: na análise mensal a venda decresceu 3,2% na UE e 4,2% na zona euro e na comparação anual chegou mesmo a registar descidas na ordem dos 6,6% na UE e 8,5% na zona euro.
