Microsoft assina acordo de confidencialidade com Yahoo para analisar contas da empresa

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O Yahoo debate-se há muito com dificuldades para se manter competitivo Reuters

Mais de três anos depois de ter tentado comprar o Yahoo, a Microsoft assinou um acordo de confidencialidade para poder ter acesso mais detalhado às contas da empresa, noticia o NY Times.

Segundo o jornal americano

, a Microsoft junta-se assim a outras empresas que assinaram acordos semelhantes, também com o objectivo de analisar os números do Yahoo. Recentemente, têm sido noticiadas conversações entre a Microsoft e firmas de investimento, com o objectivo de estudar a viabilidade de um consórcio que avance para a compra do portal.

Ainda segundo o NY Times, outras empresas terão mostrado interesse no portal, incluindo a chinesa Alibaba, que é detida em 40% pelo próprio Yahoo e que é usada pela multinacional americana para operar na China.

Embora esteja muito atrás do Google, que é o principal rival, o Yahoo – que funciona sob a lógica de portal, combinando vários géneros de informação, serviços e pesquisa online – ainda é um site popular, particularmente no mercado americano.

Em 2008, a Microsoft avançou para uma oferta pública de aquisição hostil, que valorizava a empresa em 44,6 mil milhões de dólares. A compra, que seria parcialmente paga em acções, representava um prémio de 62% face à valorização bolsista então registada.

O Yahoo, porém, rejeitou a oferta e a Microsoft acabou por não ser bem sucedida. A decisão foi muito criticada por accionistas e colocou pressão sob o co-fundador e então CEO, Jerry Yang, que acabou por se demitir em finais desse ano.

Já em 2009, as duas empresas chegaram a um acordo para que a tecnologia de pesquisa do motor de busca da Microsoft, o Bing, passasse a ser usado nas pesquisas no Yahoo. O negócio determinou também a partilha de algumas receitas publicitárias.

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