O Banco do Japão injectou hoje dois biliões de ienes (17.324 milhões de euros) no mercado para facilitar o acesso a fundos através de instituições financeiras, depois do devastador sismo do passado dia 11.

Um despacho da agência EFE refere que a injecção de liquidez visa evitar o pânico nos mercados e facilitar o acesso a fundos com juros baixos para iniciar a reconstrução depois do sismo.

Com esta nova operação, o volume total de fundos injectados pelo Banco do Japão nos mercados até ao momento ascende a 40 biliões de ienes (346.486 milhões de euros).

Apesar dos receios gerados pela crise nuclear em Fukushima Daiichi, o grande volume de fundos permitiu ao índice Nikkei da Bolsa de Tóquio moderar as quedas na semana passada e fechar a sessão de hoje com um ganho de quase 4,36 por cento do índice Nikkei.

Os estragos causados pelo sismo e sequente tsunami no nordeste do Japão poderão ir de 2,4 a 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) japonês, ou seja, entre 122 mil milhões e 235 mil milhões de dólares, ou 86,5 mil milhões a 166,7 mil milhões de euros, segundo um relatório divulgado ontem pelo Banco Mundial.