Director-geral do Orçamento pediu exoneração “há vários meses”

O director-geral do Orçamento, Luís Morais Sarmento cessará as suas funções em Abril, após ter pedido exoneração do cargo, confirmou hoje o Ministério das Finanças.

Fonte oficial do ministério de Teixeira dos Santos esclarece que o pedido de exoneração foi feito “há vários meses”, tendo Luís Morais Sarmento invocado “razões pessoais”. “É previsível que a sua saída venha a concretizar-se no final de Abril”, avançou.De acordo com a edição de hoje do
Diário Económico, a saída de Luís Morais Sarmento a Direcção-Geral do Orçamento (DGO) terá acontecido “por discordância com as políticas orçamentais seguidas pelo Governo”. Mas o Ministério das Finanças garante que os motivos foram “pessoais”.A comissão de serviço de Luís Morais Sarmento, funcionário do Banco de Portugal, só terminava em 2011.
Em resposta enviada à agência Lusa, o director geral do Orçamento explicou hoje que a intenção de deixar o cargo foi manifestada em Outubro e que não resultou de "qualquer conflito pessoal, político ou de outra natureza com a hierarquia do Ministério das Finanças".
"Em Outubro, em conversa tida com o senhor (secretário de Estado adjunto e do Orçamento) manifestei o meu desejo de deixar de exercer o cargo de Director-Geral, por achar que se completava um ciclo e por desejar regressar ao Banco de Portugal”, explica Luís Morais Sarmento.
“Não resultando a minha intenção da existência de qualquer conflito pessoal, político ou de outra natureza com a hierarquia do Ministério das Finanças e da Administração Pública”, sublinha.
Luís Morais Sarmento explicou ainda que Emanuel dos Santos lhe pediu que se mantivesse em funções “enquanto decorresse o processo de realização do Orçamento do Estado”, desejo que diz ter acedido “sem dificuldade”.

Notícia actualizada às 14h30
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