Mais de uma centena de pessoas na despedida de Eduardo Prado Coelho

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Eduardo Prado Coelho Daniel Rocha/PÚBLICO (arquivo)

Mais de uma centena de pessoas assistiu esta manhã no funeral de Eduardo Prado Coelho, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. O escritor e ensaísta português morreu ontem, aos 63 anos, e a despedida foi feita de livros, leituras, palmas e silêncios. Nas últimas décadas, elogiou a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, "ele ajudou Portugal a pensar a contemporaneidade de uma forma muito acessível ao grande público" e "foi um grande divulgador da cultura portuguesa no estrangeiro".

Eduardo Prado Coelho foi sepultado numa cerimónia sem palavras, apenas assinalada com uma salva de palmas das dezenas de pessoas presentes no cemitério, entre as quais estiveram presentes o primeiro-ministro, José Sócrates, a ministra da Cultura, o ministro da Ciência, Mariano Gago, além de vários protagonistas de diversos sectores da cultura e do meio académico.

O corpo do professor universitário, crítico literário e homem da cultura, como foi sendo descrito pelos presentes na cerimónia, esteve no Palácio Galveias desde ontem, de onde saiu pouco depois das 11h00 de hoje para o Cemitério dos Prazeres.

Nas Galveias, o elogio fúnebre ao escritor foi feito através de textos de alguns dos autores que mais apreciava, com leituras por Teresa Belo, Vasco Graça Moura, Inês Pedrosa, Nuno Júdice, José Luís Peixoto, Alexandra Lucas Coelho e Maria Manuel Viana. As suas próprias palavras e os poemas de Ruy Bello, Nuno Júdice e Herberto Hélder, além de uma homenagem de Vasco Graça Moura, encheram a biblioteca do Palácio Galveias.

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