Conselho de Segurança considera assassinato de Bhutto "um acto hediondo de terrorismo"

O Conselho de Segurança da ONU “condena de forma firme” o assassinato no Paquistão da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, numa declaração adoptada por unanimidade após uma reunião de emergência destinada a analisar a situação no Paquistão, após a morte da líder da oposição.

Na nota, lida pelo presidente do Conselho em Dezembro, o embaixador de Itália, Marcello Spatafora, o Conselho de Segurança “saúda a memória” de Bhutto e “apela a todos os paquistaneses que dêem provas de moderação e mantenha a estabilidade no país”

Pelo menos 16 pessoas, além de Benazir Bhutto, morreram no atentado suicida cometido hoje em Rawalpindi, nos arredores de Islamabad, que provocou ainda 56 feridos graves, segundo um balanço oficial do Governo paquistanês.

Segundo a polícia local, um bombista suicida terá disparado primeiro sobre Bhutto quando abandonava um comício político em Rawalpindi, antes de fazer detonar os explosivos que transportava.

Bhutto, de 54 anos, que foi atingida no pescoço, não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer no hospital de Rawalpindi.

O ataque ainda não foi reivindicado.

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