O baterista dos AC/DC. Phil Rudd, foi presente a tribunal na Nova Zelândia para responder a acusações de tentativa de planear e ordenar um assassínio, de posse de drogas como metanfetaminas e cannabis, e de fazer ameaças de morte.

A polícia fez buscas na casa na Nova Zelândia de Rudd, que nasceu na Austrália, depois de ter recebido uma informação “de um membro do público”.

Depois de ser ouvido, numa curta audiência (a que compareceu sem sapatos, nota o diário britânico The Guardian) no tribunal de Tauranga, Rudd foi libertado sob fiança. Está proibido de ter contacto com os outros envolvidos no alegado complot de assassínio. 

Não há mais detalhes sobre o alegado plano, excepto que os alvos seriam dois homens. Planear um assassínio e ordená-lo tem uma pena de prisão de até dez anos na Nova Zelândia. 

Rudd, que foi expulso da banda de hard rock em 1983 e voltou a juntar-se aos AC/DC em 1994, não aparecia no material promocional do próximo disco da banda, que deverá ser editado ainda em Novembro. Na altura, a ausência de Rudd das imagens do primeiro disco da banda em seis anos, depois de Black Ice, foi justificada por uma “emergência familiar” de Rudd.

Os AC/DC anunciaram recentemente a saída do guitarrista Malcolm Young, que sofre de demência. O guitarrista ainda participou nas gravações do disco mas não irá voltar a tocar ou gravar com a banda.

Malcolm formou os AC/DC em 1973 e pouco depois convidou o seu irmão, Angus, para se juntar ao grupo. Angus tornou-se talvez o mais emblemático membro dos AC/DC também pela imagems: o uniforme escolar que usa nos concertos. Steve Young, sobrinho de ambos, substituiu Malcolm.

Quanto a Rudd, este tinha prometido nunca se reformar dizendo que Angus não iria retirar-se e que enquanto Angus se mantivesse, ele continuaria com a banda. O baterista lançou ainda este verão o seu primeiro álbum a solo.