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Não sei o que aconteceu depois, como gravei ou não o texto, só sei que enviei a versão errada. Até hoje, nunca li o que acabou por sair. Poupei-me a isso.
Para um tradutor, Artaud quer dizer muito literalmente passar pelo intraduzível, pelo sem-língua, por aquilo que, numa das suas dimensões, pelo menos, não pode ser mudado para qualquer boa ordem gramatical.
A Ponto de Fuga acaba de lançar uma reedição da Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica organizada por Natália Correia em 1965 e lançada pela Afrodite de Ribeiro de Mello. Em pleno salazarismo, a obra escandalizou o regime, que processou e condenou a escritora, o editor e alguns dos poetas representados.
Uma das mais icónicas colecções lançadas nos anos que antecederam o 25 de Abril, a Livro B da Estampa, com os seus estreitos volumes de capa preta e folhas azuis que privilegiavam a literatura fantástica e outras estranhezas, acaba de renascer pela mão da E-Primatur.
A exposição Editor de Vanguarda mostra o percurso do criador da Afrodite, desde os anos de glória, quando publicava Sade em pleno Estado Novo, até ao seu penoso ocaso no novo Portugal democrático.
César Monteiro jura, em Morituri Te Salutant, que não é surrealista. E não é. Mas é.
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