Tablets gigantes nas ruas de Lisboa tiraram 312 mil selfies em 2016

Só na noite da passagem de ano, foram enviadas por email quatro mil fotografias tiradas nos ecrãs Tomi, em Lisboa.

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Miguel Manso

Em Lisboa, há cada vez mais plataformas digitais interactivas a ganhar terreno aos guias e livros turísticos. Onde comer, quais são as principais atracções, onde estão os bares e clubes da cidade: estas foram as questões mais colocadas, no ano passado, pelos utilizadores do Tomi, uma plataforma digital portuguesa de informações úteis para visitantes (notícias, eventos, pontos de interesse e transportes).

Em 2016, registaram-se mais 11,5 milhões de interacções nos 47 ecrãs (37 no metro e 10 nas ruas) que a empresa tem em Lisboa. Um aumento de 15% nas interacções face ao ano anterior. Abril mantêm-se como o mês de maior utilização destes ecrãs, com 1,3 milhões de interacções nestes tablets gigantes.

Para além da informação, estes ecrãs permitem tirar fotografias e enviá-las por email ou publicar nas redes sociais. No ano passado, foram enviadas por email 312 mil fotografias, 4 mil das quais só na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro. A maioria escolheu os ecrãs do Rossio e do Chiado para tirar selfies.

Ainda que a maioria (66%) das pesquisas tenha sido feita em português – o que não quer dizer que tenham sido feitas por portugueses -, nos períodos de maior afluência de turistas, 50% dos utilizadores seleccionaram a língua inglesa.

Estas plataformas prestam informações segundo um critério de proximidade, indicando, por exemplo, qual a oferta cultural ou os hotéis mais próximos do local onde se encontra.

Pela informação disponibilizada pela empresa, vê-se que o número de interacções aumentou, no ano passado, à medida que se aproxima o final do dia e o final da semana, sendo aos domingos e às 20h que mais pessoas procuraram informações nestes ecrãs localizados em várias praças, ruas e estações de metro da cidade. 

Para além de Lisboa, este tipo de ecrãs existe em vários locais do Norte do país e no Algarve.

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