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  Exclusivo Música

  As Ibeyi sem vergonha nem desculpas

  Terceiro álbum para as gémeas franco-cubanas, cada vez mais fazedoras de canções que não pertencem a nenhuma geografia e lhes permitem afirmar a música que querem fazer sem medo de arriscar. Spell 31 é um curto álbum de excelentes canções, espiritual, político, resolvido.

  Gonçalo Frota
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  Exclusivo Música

  Como viver é uma porra tramada, temos a música de Alabaster dePlume

  Gold, o novo álbum do saxofonista, figura idiossincrática na orla do novo jazz britânico, é obra colectiva com marca autoral tocante, desconcertante, inspiradora. “As maiores coisas, as melhores coisas querem acontecer. Permitamos que aconteçam”, diz ao Ípsilon. Gold aconteceu-lhe e é magnífico.

  Mário Lopes
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  Exclusivo Música

  Uma tribo à boleia do ritmo

  Uniu-os a curiosidade pelas tribos que pudessem encontrar pelo caminho. E foram várias: a do jazz, a da poesia, a do afrocentrismo, a dos hippies, a da cultura popular, a do humor… De todos elas os A Tribe Called Quest foram compinchas, mesmo quando a amizade no interior do grupo perigava. The Low End Theory fez 30 anos.

  Francisco Noronha
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  Exclusivo Música

  Confrontar o presente, construir o futuro com os Sons of Kemet

  Shabaka Hutchings, rosto da nova Impulse!, criou em Black to the Future um álbum manifesto, de festa e de dor, de denúncia e de viagem histórica, importante pelo que diz em som e palavra.

  Mário Lopes
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  Exclusivo Música

  A casa que Coltrane construiu

  Impulse!, editora histórica norte-americana, foi um abrigo para muito do jazz mais ousado e seminal da década de 1960. A ela ficou ligado, para sempre, John Coltrane. Agora, que comemora os 60 anos à sombra do movimento Black Lives Matter, a história é retomada.

  Gonçalo Frota
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  Exclusivo Música

  A longa e exuberante jornada de Logan Richardson

  Um dos mais estimulantes discos do jazz norte-americano dos últimos anos não tem só a particularidade de sair das mãos de um rompedor que, tal como um senhor chamado Charlie Parker, nasceu em Kansas City e toca saxofone alto: num daqueles acasos divinos, Afrofuturism foi concebido e gravado na mesma casa onde um ainda imberbe Bird deu os primeiros toques no instrumento.

  Francisco Noronha
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  Exclusivo Música

  Uma experiência reparadora: ouvir Floating Points e Pharoah Sanders

  Um acontecimento celestial. Uma conversa, no espaço, entre gerações e electrónicas, saxofone e clássica, por Floating Points, Pharoah Sanders e a London Symphony Orchestra. Uma obra assombrosa, Promises.

  Vítor Belanciano
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  Exclusivo Música

  O jazz na língua infinita sul-africana

  Indaba Is, lançado pela Brownswood Recordings, coloca-nos perante um retrato entusiasmante do jazz nascido na África do Sul. Os dois directores artísticos apresentam-nos um disco que quer mostrar o país para lá de 1994.

  Gonçalo Frota
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  Exclusivo Entrevista Música

  Gary Bartz: “‘Jazz’ é um mau termo, não significa nada. Se ouvirmos um acidente automóvel, o estrondo não tem nome, é um som”

  O saxofonista Gary Bartz recorda-se bem do primeiro Cascais Jazz de 1971, quando a PIDE levou Charlie Haden para interrogatório. Ele estava lá, na companhia de Miles Davis. No seu octagésimo aniversário, o norte-americano sopra as velas com dois discos ao lado de novos (os ingleses Maisha) e velhos (Woody Shaw) amigos.

  Francisco Noronha