O jazz na língua infinita sul-africana

Indaba Is, lançado pela Brownswood Recordings, coloca-nos perante um retrato entusiasmante do jazz nascido na África do Sul. Os dois directores artísticos apresentam-nos um disco que quer mostrar o país para lá de 1994.

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Não é novidade de que aquilo que cabe dentro das quatro letras da palavra jazz tem sido tudo menos pacífico ao longo dos últimos cem anos. Como sempre acontece com quaisquer géneros musicais, há sempre aqueles que, zelosos da tradição, tentam traçar uma linha imaginária a partir da qual quaisquer inovações serão mal recebidas e objecto de pronta excomungação, tal como haverá outros que se reclamam continuadores de uma linguagem que toma novas formas à medida que o mundo continua a girar sobre si próprio. Ser ou não ser jazz, passa então a ser quase uma questão de posicionamento teórico: ou se está a favor ou contra uma tradição. Ou se está a construir sobre um legado específico e a reverenciá-lo ou a querer quebrar e provocar uma ruptura em relação a essa linha histórica.

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