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Vogue: as capas que marcaram a diferença
Em 2018, a Vogue contratou pela primeira vez um afro-americano para fotografar a sua capa. Mas esta não é a primeira vez que a revista faz história.
A decisão de contratar o afro-americano Tyler Mitchell, tornando-o o primeiro negro a realizar a capa da famosa revista em 125 anos, deu os seus frutos: uma das imagens foi adquirida pela Smithsonian National Portrait Gallery, cuja colecção permanente passa a incluir um retrato da cantora Beyoncé.
Para o número da Vogue britânica de Setembro de 2019, a revista voltou a inovar ao pedir à duquesa de Sussex, Meghan Markle, para editar a capa. A princesa escolheu 15 mulheres que representam "forças de mudança", entre as quais a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, a mais nova política a assumir o cargo e também a primeira a ter um filho enquanto em funções; a jovem activista ambiental Greta Thunberg, que emocionou o mundo com os seus discursos; Jane Fonda que, aos 81 anos, tornou-se a mulher mais velha a fazer uma capa da Vogue (acabou por ser destronada, em Maio de 2020, por Judi Dench, aos 85 anos); a modelo Adwoa Aboah, empenhada em aumentar a consciência sobre as doenças mentais; a escritora irlandesa Sinead Burke que, com acondroplasia, luta pela criação de uma moda mais inclusiva; ou a modelo e refugiada sudanesa Adut Akech, que se destacou por ter sido a segunda mulher negra a fechar um desfile da Chanel.
E, ao longo de mais de um século de história, há mais capas da Vogue espalhadas pelo mundo que fizeram a diferença e pela diferença.
Actualizada a 5 de Maio de 2020