O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) na China subiu 4,2% entre Janeiro e Outubro, face ao mesmo período do ano passado, para 666.300 milhões de yuan (90.500 milhões de euros), segundo dados oficiais difundidos esta quinta-feira.

Contudo, os investimentos recuaram 6,5% caso se tenha como referência o dólar, devido à desvalorização da moeda chinesa face à norte-americana ao longo do último ano.

O Ministério do Comércio daquele país destacou o aumento do investimento no sector dos serviços. O capital externo no sector terciário subiu 9,1%, nos primeiros dez meses do ano, para 471.000 milhões de yuan (63.980 milhões de euros), representando agora 70,7% do total.

Na alta tecnologia, o IDE quase duplicou, subiu 90,2% em termos homólogos, para 79.180 milhões de yuan (10.770 milhões de euros). Pequim está a promover uma reconfiguração do modelo económico da China, visando uma maior preponderância dos serviços, em detrimento da indústria pesada.

Nos primeiros dez meses do ano, as empresas norte-americanas investiram na China mais 79,8% do que no mesmo período de 2015. Já o investimento oriundo de empresas sediadas em países da União Europeia avançou 41,5%.