Conselho de Ministros altera contrapartidas na privatização da Gescartão

O Conselho de Ministros aprovou hoje, na generalidade, alterações à primeira fase da privatização da Gescartão, SGPS, substituindo a construção de uma fábrica de papel reciclado em Mourão por outras obrigações.

Assim sendo, o vencedor daquele concurso, a Sonae, terá de investir numa fábrica de papel reciclado em Viana do Castelo, no valor de 125 milhões de euros e a realizar no prazo de 24 meses após o licenciamento, o que deverá ocorrer dentro de três meses.

Aquela empresa fica ainda obrigada a investir dez milhões de euros num projecto industrial "que absorva a totalidade dos recursos humanos disponíveis e libertados pela Portucel Recicla", a aplicar num dos concelhos de Mourão, Reguengos ou Portel.

É igualmente exigido como contrapartida a aplicação de 40 milhões de euros numa sociedade de capital de risco, repartidos por dez milhões de euros para aplicar nos concelhos de Mourão, Reguengos e Portel e 30 milhões de euros a aplicar nas restantes áreas do Alentejo.

O Governo refere que o montante que eventualmente não seja aplicado no investimento de Viana do Castelo poderá ser aplicado no Alentejo.

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