MAAT entre os finalistas do Festival Mundial de Arquitectura

O edifício projectado pela britânica Amanda Levete está nomeado na categoria de equipamentos de cultura. O festival vai decorrer em Berlim, entre 15 e 17 de Novembro.

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lm miguel manso

O Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, está na lista de nomeados do World Architecture Festival (Festival Mundial de Arquitectura, WAF), que destaca há mais de uma década alguns dos edifícios mais ambiciosos do mundo.

De acordo com o sítio online da iniciativa dedicada à arquitectura contemporânea, criada há uma década, em Barcelona, o festival decorrerá este ano de 15 a 17 de Novembro, em Berlim, onde deverão reunir-se dezenas de arquitectos e designers de interior.

Para a short-list de finalistas do WAF deste ano, foram seleccionados projectos como o Petersen Automotive Museum, em Los Angeles, Estados Unidos, ou o Fitzroy Crossing Renal Hostel, na Austrália.

Um dos museus que a organização destaca como projecto que conseguiu introduzir-se de forma harmoniosa numa zona urbana junto ao rio é o MAAT, criado pelo atelier Al_A, da britânica Amanda Levete e inaugurado em Outubro do ano passado.

Os finalistas estão divididos em projectos já construídos e outros ainda por realizar, sendo que os primeiros estão dispersos por 18 categorias, que vão desde a área da saúde ao desporto, a hotéis, residências, escritórios e equipamentos de cultura.

É justamente nesta área que se encontra designado o MAAT, concorrendo ao lado de projectos como o Zhao Hua Xi Shi Living Museum, em Pequim, na China, ou o Waterfront Theatre, em Auckland, na Nova Zelândia, e o Museu das Artes em Nantes, França.

O MAAT já tinha sido finalista – na lista da segunda selecção de 40 projectos – do Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2017, que acabaria atribuído à renovação do complexo de edifícios de apartamentos DeFlat Kleiburg, em Amesterdão, pelos holandeses NL Architects e XVW architectuur.

O museu da Fundação EDP ocupa um espaço total de 38 mil metros quadrados na frente ribeirinha, na zona de Belém, e representou um investimento global de 20 milhões de euros pela EDP.

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