Vacinas e água potável evitariam 750 mil mortes ligadas à resistência a antibióticos

Cientistas defendem necessidade de novos antibióticos a custos acessíveis, para garantir que os países mais pobres não são excluídos da resposta ao actual problema de resistência antimicrobiana.

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A MRSA, ou seja a infecção com a bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina é uma das principais preocupações em Portugal FABRIZIO BENSCH/REUTERS
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Não é uma grande novidade, mas a resistência aos medicamentos existentes é um dos maiores problemas de saúde pública que a população mundial enfrenta neste período após a pandemia. O acesso a vacinas, a água potável e a higienização nos estabelecimentos de saúde pode evitar cerca de 750 mil mortes associadas à resistência aos antibióticos todos os anos, particularmente em países mais pobres onde estas condições não existem. Em todo o mundo, estima-se que morram quase cinco milhões de pessoas todos os anos devido a infecções com bactérias multirresistentes. A solução, dizem as especialistas, passa pela educação, pelo acesso aos antibióticos e com intervenções estruturais simples, como o acesso a água potável e saneamento básico.

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