Arizona acusa 18 pessoas por alegado esquema para eleger Trump em 2020

Nos documentos do tribunal há uma referência a um “antigo presidente dos EUA”, presumivelmente Trump, como co-conspirador.

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Donald Trump Shannon Stapleton
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Um grande júri no Arizona acusou 18 pessoas de terem feito parte de um esquema para reeleger o então Presidente Donald Trump em 2020, anunciou a procuradora-geral do estado na quarta-feira.

Entre os acusados estão 11 grandes eleitores que declararam falsamente que Trump tinha ganhado a votação no estado em 2020 e sete colaboradores do Presidente, incluindo Mark Meadows, ex-chefe de gabinete da Casa Branca na Administração Trump, e Rudy Giuliani, advogado do ex-Presidente, segundo jornais como o Washington Post e Guardian.

Os grandes eleitores são as pessoas indicadas formalmente para representar e votar pelo estado no colégio eleitoral nas presidenciais. Os 11 grandes eleitores foram acusados de fraude, falsificação e conspiração. Os colaboradores de Trump são acusados de alegadamente terem participado num plano para dar os votos do Arizona a Trump — um estado que Biden ganhou por cerca de 10 mil votos.

Nos documentos do tribunal há uma referência a um "antigo presidente dos EUA", presumivelmente Trump, como co-conspirador.

A acusação oculta os nomes de sete arguidos, além de 11 que são nomeados. A procuradora-geral do Arizona, a democrata Kris Mayes, afirmou num comunicado de imprensa que os nomes serão revelados publicamente depois de todos terem sido notificados. Mas a imprensa norte-americana revelou já os nomes, com base nas acções descritas nos documentos.

O Arizona é o quarto estado norte-americano, depois do Michigan, Georgia e Nevada, a tentar julgar pessoas acusadas de terem tentado subverter os resultados das eleições de 2020. Mas ao contrário da Georgia, onde Trump foi acusado de conspirar para reverter os resultados da eleição presidencial de 2020, Kris Mayes optou por não acusar Trump.

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