Abandono escolar: diferença entre rapazes e raparigas é maior nos alunos mais pobres

Neste P24, ouvimos Fernando Diogo, sociólogo, professor associado da Universidade dos Açores e investigador do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais.

Um em cada quatro jovens da região dos Açores, entre os 18 e os 24 anos, está em “situação de abandono escolar precoce”. Segundo Fernando Diogo, sociólogo, professor associado da Universidade dos Açores e investigador do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, aquele é o segundo valor mais elevado da União Europeia, logo a seguir ao da Guiana Francesa, na América do Sul.

O abandono escolar precoce tem vindo a aumentar ligeiramente, após anos de descida contínua. Há registos positivos em Portugal continental, na região Norte, e níveis de abandono mais elevados quer no Alentejo, que no Algarve. Fernando Diogo, neste episódio do P24, descreve as diferenças entre Portugal continental e ilhas e também entre géneros.

É nas classes sociais mais desfavorecidas que a “diferença entre rapazes e raparigas é maior” e é nas “classes mais altas que essa diferença é mais pequena, ao ponto de ser quase invisível”, explica Fernando Diogo.


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