Famílias de menores rendimentos continuam a representar apenas 3% do novo crédito à habitação

Transferências de crédito ajudaram a melhorar vários indicadores, incluindo o da duração dos contratos para perto de 30 anos.

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Sem acesso a crédito, famílias de menores rendimentos ficam totalmente dependentes do mercado de arrendamento Manuel Roberto
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As recomendações da medida macroprudencial (para baixar os riscos do sistema financeiro) no novo crédito à habitação “continuaram a ser cumpridas em 2023”, diz o Banco de Portugal (BdP), o que se traduziu numa melhoria de alguns indicadores. Mas não de todos. No balanço apresentado recentemente, há um dado que salta à vista, o da quase impossibilidade de as famílias de menores rendimentos acederem a novos empréstimos: “A proporção de crédito concedido a mutuários de risco elevado diminuiu de cerca de 32% no terceiro trimestre de 2018 para apenas 3% em 2023", mantendo-se nesta percentagem pelo segundo ano consecutivo.

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