“Incêndio na subestação do Cais do Sodré foi provocado pelas obras do Metro”, publicado a 27 de Março de 2024

Direito de resposta do presidente da Infra-estruturas de Portugal a notícia publicada a 27 de Março de 2024 nas edições impressa e online do PÚBLICO.

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Na referida peça, o jornalista indica que, “No entanto, teria sido possível reintroduzir o serviço mais cedo, ainda que de modo degradado, pois a regulamentação ferroviária tem soluções para que os comboios circulem mesmo na ausência de sinalização automática. Os regimes de bastão-piloto ou de cantonamento telefónico, por exemplo, permitiriam manter os comboios a funcionar, bastando guarnecer a estação de Algés com um funcionário”.

A IP esclarece que não foi possível reintroduzir o serviço da Linha de Cascais entre Cais do Sodré e Algés mais cedo, mesmo em modo degradado com os regimes de bastão-piloto ou de cantonamento telefónico, dado que as composições só têm capacidade de deslocação quando alimentadas por energia elétrica.

A energia elétrica foi restabelecida às 17h55, em simultâneo com a via livre na via ascendente (sentido Cais do Sodré-Cascais).

A partir desta hora foram efetuadas as movimentações das composições que ficaram paradas entre Cais do Sodré e Algés para a sua reposição nas estações.

Às 18h14 foi libertada a via descendente, ficando, a partir desta hora, as duas vias de circulação disponíveis para a realização de comboios com a sinalização automática.

Tendo o jornalista recebido da IP todos os esclarecimentos solicitados, em resposta ao conjunto de perguntas que nos fez chegar, torna-se difícil perceber o facto de não ter questionado a entidade gestora da infraestrutura ferroviária sobre este tema. Ao invés de nos dirigir alguma questão sobre esta hipótese em concreto, optou por dar uma opinião referente a uma suposta solução que, como explicado anteriormente, é tecnicamente inadequada à situação ocorrida no dia 19 de março na Linha de Cascais.

Miguel Cruz, presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal

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