Governo AD toma posse esta terça-feira à espera que o PS o deixe governar

“Não é não” com o Chega implica o diálogo “especial” com o PS, que recusa. Com a direita radical em força na Assembleia, Montenegro avança por mares nunca dantes navegados. A grande prova é o OE 2025.

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Luís Montenegro sucede esta terça-feira a António Costa EPA/TIAGO PETINGA
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Houve tempos felizes em que o PSD – depois de ter acabado o tempo em que conseguia ter maiorias absolutas sozinho – tinha um aliado natural, o CDS. As coisas eram extraordinariamente simples: por muito duro que fosse o confronto em campanha eleitoral entre os dois partidos, a coligação pós-eleitoral era uma coisa óbvia. Foi assim que Durão Barroso se tornou facilmente primeiro-ministro com uma maioria parlamentar (quando se juntou ao CDS de Paulo Portas) e Pedro Passos Coelho também (idem aspas).

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