Hospital de Loures não está a receber grávidas transportadas em ambulâncias

Sindicato Independente dos Médicos alertou que o bloco de partos e a urgência estão com “equipas mínimas”, estando apenas a receber as grávidas que se desloquem pelos próprios meios.

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Limitações deverão ocorrer até às 8 horas de segunda-feira Miguel Manso
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O serviço de obstetrícia do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, vai estar com restrições até às 8h00 de segunda-feira e não recebe grávidas transportadas em ambulâncias, disse este domingo à Lusa fonte dos bombeiros.

Os bombeiros de Camarate, corporação da área do Hospital Beatriz Ângelo, têm a indicação que o bloco de partos e a urgência de ginecologia e obstetrícia daquela unidade de saúde não vão receber grávidas transportadas de ambulância até às 8h00 de segunda-feira, devendo a informação ser transmitida para o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) que reencaminha os utentes para outro hospital da região de Lisboa, explicou fonte daquela corporação.

As restrições nos serviços de obstetrícia do Hospital Beatriz Ângelo em relação às grávidas encaminhadas pelo CODU e INEM foram também confirmadas à Lusa pela secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Maria João Tiago, justificando esta situação com a falta de médicos.

Maria João Tiago afirmou que estes serviços estão com "equipas mínimas", estando apenas a receber as grávidas que se desloquem pelos próprios meios, mas alertou para os constrangimentos que podem ter estas utentes.

A mesma responsável avançou também que durante a manhã deste domingo o serviço de urgência de obstetrícia do Hospital de Cascais teve restrições, mas agora à tarde a situação já foi normalizada.

A secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do SIM disse que esta "situação não é nova" e está relacionada com "a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde".

Maria João Tiago reafirmou que "não há falta de médicos na região de Lisboa, mas só que eles não estão no SNS porque não é atractivo".

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