E agora nós

Os próximos meses vão ser passados ainda a discutir a forma final do “Brexit”, uma vez que o que se acordou foi apenas o divórcio, e as partilhas são sempre mais difíceis do que o divórcio.

Finalmente. Passados três anos e meio, a União Europeia não tem a desculpa do “Brexit” para não se dedicar ao que é importante. Mais do que isso, os Estados-membros já não têm a desculpa dos bloqueios britânicos para não avançar em direcção a “uma união cada vez mais próxima”, como dizem os tratados, não construir a Europa social desde sempre vetada por Londres, não avançar para a democratização europeia necessária para uma união política que tome decisões políticas urgentes nos tempos que correm. Acabaram-se as desculpas.

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