Costa agradece aos que fazem de Portugal um dos países “mais seguros do mundo”

O primeiro-ministro cessante elogiou a lei de organização da investigação criminal por ter permitido robustecer o sistema de segurança interna e reduzir os índices de criminalidade.

Foto
António Costa agradeceu a "dedicação e o empenho" das Forças Armadas EPA/OLIVIER MATTHYS
Ouça este artigo
00:00
02:18

O primeiro-ministro cessante apresentou esta terça-feira cumprimentos de despedida às Forças Armadas e ao Sistema de Segurança Interna (SSI), agradecendo aos homens e mulheres que fazem de Portugal "um dos países mais pacíficos e seguros do mundo".

"Queria agradecer profundamente a todas as mulheres e homens que diariamente trabalham nas diferentes organizações, nas diferentes forças e serviços, nas Forças Armadas, por contribuírem para assegurar a segurança no nosso país", afirmou António Costa.

Depois de considerar a segurança um dos "bens públicos mais valiosos", o primeiro-ministro, que está prestes a deixar o cargo, declarou que a sociedade portuguesa pode orgulhar-se, colectivamente, de viver num "dos países mais pacíficos e seguros do mundo".

Na apresentação de cumprimentos de despedida ao SSI, António Costa recordou que, ao longo de quase 23 anos em que desempenhou várias funções, teve o "privilégio" de contribuir para estruturar o actual sistema de segurança interna.

Apontou como exemplo a lei de organização da investigação criminal, que clarificou as competências da Polícia Judiciária, da PSP e da GNR e que, segundo disse, permitiu robustecer em muito essa área no país e a sua capacidade para reduzir os índices de criminalidade.

O primeiro-ministro cessante destacou também o seu contributo para o quadro legislativo da investigação criminal, que dotou as polícias, em especial a Judiciária, de um "arsenal não despiciendo" para o combate à criminalidade financeira e económica, assim como a transformação do gabinete coordenador de segurança naquilo que é hoje o secretário-geral do SSI.

"Era absolutamente fundamental haver capacidade de coordenação efectiva e capacidade de sinergias entre as diferentes forças e serviços e isso passava por termos um robusto centro de coordenação das actividades", referiu.

António Costa fez ainda questão de destacar, nesse âmbito, a Protecção Civil, para dizer que, nos últimos anos, foi possível "reforçar significativamente" a sua capacidade de acção, com "resultados que estão à vista" em áreas como o combate aos incêndios florestais.

Já quanto às Forças Armadas, António Costa escreveu na rede social X (antigo Twitter) que, "em tempos incertos, mais do que nunca, são absolutamente essenciais ao país". "Agradeço a dedicação e empenho das mulheres e homens que aqui servem e que, em território nacional e no mundo, asseguram a defesa nacional e prestigiam Portugal na nossa participação bilateral e multilateral para a cooperação e defesa colectiva", referiu.

Sugerir correcção
Comentar