Barganha

Como lembrava há anos uma mulher que se reivindica de direita, “o espaço político da extrema-direita não engloba só o Chega. Inclui os que a promovem e os que não se lhe opõem”.

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Escrevi aqui há 15 dias que as eleições do dia 10 iam ser substancial, e perigosamente, diferentes de todas as que se realizaram desde que votamos em democracia. Não era difícil acertar: ia ser a primeira vez que a ultradireita passava a pesar decisivamente no regresso da direita ao poder. Esse fator diferencial com que teremos de nos enfrentar nos próximos anos confirmou-se amplamente, mas entre os vários factos “excecionais” que se quiseram sublinhar a propósito dos resultados eleitorais, esse foi o único. Não é preciso exagerar. Nem o Chega é o maior “3.º partido” de sempre, muitos menos estas foram as eleições mais participadas da democracia.

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