O radical é o novo normal?

A gravidade da situação resulta da combinação explosiva entre a percepção de falta de transparência, a crise de representação e a possibilidade de fazer chegar informação falsa a milhões de pessoas.

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Um estudo recentemente realizado no projecto de investigação Matrix – ​(A Matriz das) Atitudes Populistas e Negacionistas face à Ciência –​ ajuda a compreender os resultados destas eleições legislativas. O estudo mostrou que atitudes consideradas radicais, como atitudes populistas e crença em teorias da conspiração, não só têm uma forte expressão como estão disseminadas pela generalidade da população. Não estão, por isso, contidas nos extremos ideológicos (direita e esquerda), como tem sido sugerido. Ou seja, mesmo aquelas pessoas que se autoposicionam ideologicamente ao centro têm pontuações elevadas em populismo e crença em teorias da conspiração. Significa isto que estamos a assistir a um processo de normalização do radicalismo?

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