Estado subiu até 70% preço máximo para conseguir alugar aeronaves de combate a fogos

Em 2023, Força Aérea gastou 66 milhões com o aluguer de aparelhos. Só a 6 de Setembro foi possível ter os 72 que deviam estar a operar a 1 de Junho. Para este ano, estão garantidas 41 aeronaves.

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Em 2023, os 72 aparelhos aéreos de combate aos fogos florestais previstos para 1 de Junho só chegaram ao terreno a 6 de Setembro LUSA/Nuno Andrade Ferreira
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O Estado foi obrigado a subir até 70% o preço máximo de alguns lotes em sucessivos concursos de aluguer de meios aéreos de combate aos incêndios rurais para conseguir ter os aparelhos disponíveis no ano passado. Mesmo assim, em 2023, o dispositivo de combate esteve sempre em míngua, com 27 aeronaves a operarem a 15 de Maio, quando deviam estar prontas a voar 34. Os 72 aparelhos previstos para 1 de Junho, só estiveram no terreno a 6 de Setembro, a três semanas do fim daquela que tradicionalmente é considerada a pior época dos incêndios rurais.

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