Dois exemplos de quem não amua
Será das alianças entre movimento antirracista, imigrante, luta de classe e sindical, feminista, LGBTQIA+, ambiental e pela habitação que surgirão as alternativas políticas necessárias.
O cenário político atual é doloroso, embora não seja surpresa. O racismo e a xenofobia têm sido cavalgados pelo Chega; a AD criminaliza a imigração; a representatividade étnico-racial e o combate ao racismo estão praticamente ausentes das propostas dos partidos de esquerda, à exceção do Bloco de Esquerda. Doloroso é também que a extrema-direita esteja a crescer nas sondagens eleitorais. Não foi por falta de aviso. A estratégia de “deixá-los a falar sozinhos” ou o entendimento acrítico sobre a “liberdade de expressão” (que levou o Tribunal Constitucional a autorizar um partido abertamente racista e xenófobo) estão a sair-nos caros. Mas não podemos, como diz e bem Luísa Semedo, dar-nos ao luxo do “amuo político” e temos alguns exemplos de quem faz continuar a luta. Destaco dois nestas últimas semanas.
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