Os princípios e a matemática da governabilidade
Devia haver uma solução para os casos de vitória sem maioria absoluta que não obrigasse a entendimentos artificiais entre partidos que não os desejam nem à repetição inútil de eleições.
As actuais perspectivas eleitorais têm suscitado um debate aceso sobre a questão da governabilidade quando os resultados eleitorais não conduzirem a uma maioria absoluta de um partido ou de uma coligação no Parlamento. A questão é pertinente e deveria ter uma obrigatória solução matemática que não obrigasse a entendimentos artificiais e forçados entre partidos que não o desejem (veja-se o caso de Espanha) nem a repetições de eleições que poderão nada alterar.
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