Homens armados matam uma pessoa e deixam 11 feridos numa estrada perto de Jerusalém

Polícia israelita diz que os “terroristas”, que identifica como palestinianos, dispararam contra os carros num posto de controlo na Cisjordânia. Atacantes foram “neutralizados”.

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Equipas de emergência no local do ataque, perto de um colonato israelita na Cisjordânia ocupada Reuters/AMMAR AWAD
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Pelo menos uma pessoa morreu e 11 ficaram feridas nesta quinta-feira numa auto-estrada perto de Ma’aleh Adumim, um colonato israelita na Cisjordânia ocupada, nas imediações de Jerusalém.

Segundo a política israelita, que está a tratar o ocorrido como um “ataque terrorista”, três homens palestinianos, residentes em Belém, dispararam armas automáticas M-16 contra os carros que se encontravam parados no trânsito num posto de controlo.

A polícia afirmou “ter neutralizado” dois atacantes no local, enquanto um terceiro, que tentava fugir, foi apanhado pelos agentes que vasculharam a área e também “foi neutralizado”.

O jornal Haaretz diz que os dois primeiros atacantes foram mortos e que o terceiro foi ferido e detido.

De acordo com o serviço paramédico israelita Magen David Adom, uma vítima mortal do ataque é um homem de 20 anos e há duas mulheres em estado grave, incluindo uma grávida de 23 anos de idade.

As vítimas dos disparos estavam distribuídas por cinco veículos, num local do crime descrito pelas autoridades como “complexo” e “estendido por mais de meio quilómetro”.

Citado pelo Haaretz, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, afirmou que o ataque desta quinta-feira deve ter como resposta a “aprovação imediata de planos” para a “construção de mais habitações” em Ma’aleh Adumim.

A Cisjordânia ocupada vive a pior onda de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005), que se agravou desde o ataque do Hamas contra Israel, no dia 7 de Outubro do ano passado, e da resposta militar israelita na Faixa de Gaza.

Só este ano 72 palestinianos e sete israelitas morreram em confrontos na Cisjordânia. Em Gaza, segundo as autoridades de Saúde palestinianas, já morreram mais de 29 mil pessoas, a maioria civis.

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