A justiça funciona, mas podia funcionar melhor
A discrepância entre o ruído e as consequências das investigações do Ministério Público e as decisões de sentido contrário dos juízes de instrução não credibiliza o sistema judicial.
A justiça funciona e temo-la visto a funcionar. Mas não é menos verdade que poderia funcionar melhor. É consensual que os 21 dias durante os quais estiveram detidos o ex-presidente da Câmara do Funchal e dois empresários é um “prazo manifestamente abusivo e inconstitucional”, como escreveu no JN Cândida Almeida, ex-directora da Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
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