Em três dias, a posição de Pedro Nuno Santos sobre justiça evoluiu três vezes

Na quarta-feira, o líder do PS afirmou que o caso da Madeira mostra que “a justiça está a funcionar”. Já nesta sexta-feira, pediu “explicações” a Lucília Gago e uma “reforma da justiça”.

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Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO
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Pedro Nuno Santos, líder do PS, tem sempre escusado comentar casos judiciais, e isso não mudou. Mas, nos últimos dias, passou de assumir que a “justiça está a funcionar” e que é apenas preciso um aprofundamento do caminho já adoptado pelo PS a fim de combater a corrupção, para pedir “explicações” à procuradora-geral da República e uma “reforma” na justiça com o “consenso alargado” dos partidos (suportando-se de uma proposta no programa do PS). Mantém, assim, a linha de querer focar o debate na política, mas junta-se agora aos restantes socialistas (e não só) que, desde a Operação Influencer, têm feito pressão sobre Lucília Gago para que se pronuncie acerca das investigações que levaram à queda do primeiro-ministro e do presidente do governo da Madeira.

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