Iniciativa Liberal está no campeonato de mostrar que Portugal pode ser transformado para melhor

“Não estamos na luta de conquista de votos pelo imediatismo, mas na conquista de votos pela transformação de Portugal, que é o nosso horizonte”, afirmou o líder dos liberais.

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IL quer uma "sociedade civil e iniciativa privada forte", diz Rui Rocha LUSA/FILIPE AMORIM
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O campeonato da Iniciativa Liberal (IL) não é o "das promessas de atirar tudo a todos", mas sim o de "mostrar aos portugueses como o país pode ser diferente e tão melhor". Foi isso que Rui Rocha, líder do partido, quis deixar claro neste sábado antes de entrar para reunião do Conselho Nacional, em Coimbra. O dirigente salientou que a comunicação da IL para as próximas legislativas de 10 de Março "é muito fundada nas visões estruturais para o país" e não de momento.

"Ao contrário de outros [partidos], não estamos na luta de conquista de votos pelo imediatismo, mas na conquista de votos pela transformação de Portugal, que é o nosso horizonte", sustentou Rui Rocha.

Sublinhando que os liberais apostam em reformas estruturais que evitem a emigração dos jovens, os baixos salários e o mau funcionamento dos serviços públicos, Rui Rocha apontou, por exemplo a "visão estrutural" para o sector da saúde, baseada nas melhores soluções da Europa.

"Temos uma visão estrutural para a saúde, porque entendemos que já não é possível fazer remendos no que temos actualmente, que está numa situação tão má, tão degradada, que temos mesmo de fazer uma reforma estrutural, para a qual desafio os portugueses a acompanhar as nossas propostas", desafiou.

A característica que marca a IL "é a visão completamente diferente dos outros partidos, que têm, todos, mais ou menos, uma visão estatista, de dependência do Estado, e nós queremos uma sociedade civil e iniciativa privada forte para libertar as pessoas e as empresas para trazerem crescimento económico para o país".

Para os liberais, a solução socialista não funciona em Portugal e o país tem de mudar de Governo, "mas também de país e, por isso, outras soluções estatistas, muitas vezes completamente fundadas na compra de votos, vazias e sem conteúdo, também não são solução para o país".

"Não estamos no campeonato das promessas de atirar tudo a todos, mas no campeonato de mostrar aos portugueses como o país pode ser diferente e tão melhor", sintetizou o presidente da IL.

Numa análise aos resultados eleitorais dos Açores, que vão ser discutidos este sábado no Conselho Nacional, Rui Rocha salientou que a IL cresceu e "reforçou a identidade e a convicção de que a política se deve fazer com base em princípios, assumindo as decisões certas nos momentos certos".

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