A insustentável leveza de Pedro Nuno Santos

Tem um curriculum carregado de erros, falhanços e omissões. Como governante, exibiu um toque de Midas ao contrário: tudo em que tocou correu mal.

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Não me recordo de outro candidato a primeiro-ministro como Pedro Nuno Santos. Estamos acostumados a candidatos para chefiar o Governo que, apesar de tudo, têm sucessos no CV. Durão Barroso foi um carismático ministro dos Negócios Estrangeiros e um obreiro do acordo de paz em Angola. Sócrates tinha sido ministro do Ambiente (sem grandes casos, além das investigadas fotocópias do Freeport) e ganhou o Euro 2004 para Portugal. Passos Coelho vinha das empresas e preparou-se anos a fio. Manuela Ferreira Leite, ministra da Educação e das Finanças e avisou do desastre socrático. Costa foi ministro de várias coisas e presidente da Câmara de Lisboa. Rui Rio ganhou a Câmara do Porto. Montenegro, com palmarés mais modesto, foi pelo menos um competente líder parlamentar e tem essa vantagem chamada vida profissional fora da política.

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