Obras do metrobus do Porto chegam à zona da Casa da Música na segunda-feira

A empreitada obrigará a alterações de trânsito na zona.

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O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em 2024 Nelson Garrido
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As obras do metrobus do Porto, serviço de autocarro a hidrogénio que circulará maioritariamente em via dedicada na Avenida da Boavista, vão chegar à zona da Casa da Música na segunda-feira, informou nesta quarta-feira a Metro do Porto.

"A entrada do parque da Casa da Música pela Avenida da Boavista será encerrada, prevendo-se o fecho da saída dentro de dois meses", pode ler-se numa nota publicada pela Metro do Porto no seu site.

Em causa estão desvios no trânsito a efectuar no âmbito da empreitada do metrobus do Porto, um autocarro que circulará em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa, ligando a Casa da Música à Praça do Império e à Praça Cidade do Salvador (Anémona).

Na zona em frente à Casa da Música, "a partir de 12 de Fevereiro [segunda-feira], será implementado o desvio do sentido ascendente [da Avenida da Boavista] para a Rua de Agramonte, com sentido único, e para a Rua da Meditação, que inverterá o actual sentido", refere também a nota da Metro do Porto.

Já no sentido descendente da avenida serão usadas duas vias, "uma do lado norte da avenida - preferencialmente para os destinos Rua 15 de Novembro, Rua Ofélia Diogo da Costa e acessos ao parque da Casa da Música", e outra do lado sul, "para quem se dirige para a Rua de Agramonte, VCI, Foz e outros destinos".

O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em 2024.

As obras da primeira fase arrancaram no final de Janeiro de 2023, estando previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

Os veículos do serviço, semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.

Inicialmente, o projecto do metrobus estava previsto apenas até à Praça do Império, mas como o valor da adjudicação (25 milhões de euros) ficou abaixo dos 66 milhões de euros, o Governo decidiu fazer uma extensão do serviço até à Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona, em Matosinhos.

O metrobus do Porto vai ficar 10 milhões de euros mais caro do que os 66 milhões inicialmente previstos, segundo uma resolução do Governo publicada em 17 de Novembro.

O investimento inicialmente previsto para o metrobus, de 66 milhões de euros, é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e os 10 milhões adicionais poderão ser também financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento do Estado.

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