Eles são, nós fomos
Nós não podemos ser o povo que tem medo e que faz posts que causam alarme social quando, no local onde vivemos, a integração dos outros tem sido pacífica e sem qualquer criminalidade associada.
Ontem, mal abri o Facebook, dei de caras com a publicação de uma senhora de cerca de 70 anos, residente na mesma cidade do que eu, que relatava um “quase-incidente”, que “quase lhe tinha acontecido”, à porta do supermercado. Basicamente, a história era que três rapazes indostânicos, que a viram sair carregada, lhe perguntaram se queria ajuda para levar os sacos até ao carro. E ela explicava que, com medo das intenções deles, tinha respondido imediatamente que não e acelerado o passo em direcção ao estacionamento.
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