Feios, grossos e maus

O que arrepia e assusta no Chega é a boçalidade deliberada, cultivada e assumida como trunfo político: quanto mais boçais e maus eles forem, mais se distinguem da classe política que querem abater.

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Agora que o Chega se esforça para se tornar palatável aos gostos do eleitorado mais moderado, agora que deixou de falar dos ciganos ou da castração química de pedófilos, o que continua a fazer com que uma grande parte das pessoas se incomode com a sua mensagem e as suas propostas? Se o Chega se transformou num partido “normal”, de direita pura e dura, mas sem pôr em causa os direitos, liberdades e garantias da Constituição, por que razão há quem se arrepie com as projecções das sondagens e se assuste com a possibilidade de os seus dirigentes entrarem num governo?

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