Alto-mar

Devemos àqueles que mais queremos uma morte digna. E não há mortes dignas nos corredores dos serviços de urgência.

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Creio que foi Miguel Esteves Cardoso que escreveu que só aceitando e amando Portugal, para lá dos seus defeitos, se será um bom português. E se as palavras não foram exactamente estas, a ideia, pelo menos, foi. O que me leva, neste exacto momento, a pensar que já só sou “meio boa portuguesa” porque, se é verdade que ainda amo este país, cada vez tenho mais dificuldade em aceitá-lo. É que o amor é um bocadinho como a família: a gente não escolhe. Mas a aceitação é toda uma outra conversa.

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