O Ministério Público na berlinda

Três intervenções no espaço público são uma chamada de atenção para a necessidade de uma reflexão sobre o MP. Espera-se que a procuradora-geral da República actue em conformidade.

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Não será um tsunami, mas é, claramente, uma maré que não se vai parar com processos disciplinares. Tudo começou, em meados de Novembro, com a publicação, no PÚBLICO, do artigo Ministério Público: como chegámos aqui?, da procuradora-geral adjunta Maria José Fernandes, que afirmava coisas tão relevantes como “permitiu-se a criação de uma bruma de auto-suficiência totalmente nefasta e contrária ao que deve ser a qualidade e a excelência desta profissão” ou, ainda, “a frase que não saía da boca de sindicalistas e de certas responsáveis máximas do MP era o ‘reforçar da autonomia interna’​ dos procuradores, empenho bem-sucedido, pois a autonomia não só foi reforçada, como até calafetada!”

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